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Dani Prandi / Bikemagazine
Fotos de arquivo

O ciclista Andy Schleck, de Luxemburgo, da equipe Radioshack

O ciclista Andy Schleck, de Luxemburgo, integra a equipe da Radioshack, que acaba de perder seu manager, o belga Johan Bruyneel, citado 129 vezes no relatório de mil páginas apresentado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, na sigla em inglês) no Caso Lance Armstrong. Por causa da crise de credibilidade pela qual o ciclismo atravessa, o atleta saiu em defesa do esporte em entrevista ao jornal francês L’Equipe.

“O problema do ciclismo é que é preciso encontrar de novo algum tipo de serenidade para seguir em frente. É preciso que as pessoas voltem a confiar em nós. Sei que é mais fácil dizer do que fazer. O que está acontecendo hoje não tem ajudado em nada o esporte”, disse.

Andy Schleck recebeu a camisa amarela de campeão do Tour de 2010

Em maio desse ano, o atleta de 27 anos herdou o título de campeão do Tour de France de 2010 após o espanhol Alberto Contador ser desclassificado por doping. Na época, declarou: “É bom receber a camisa, mas, para mim, não muda nada: isto não é uma vitória. Não é a mesma sensação do que subir ao pódio com ela”.

Em julho, a questão do doping bateu à porta, quando seu irmão mais novo, Frank Schleck, também da equipe Radioshack, foi afastado do Tour de France após resultado positivo para uma substância proibida, o diurético Xipamide. “Frank não fez nada errado, todo mundo sabe que a substância não é dopante”, disse ao jornal francês.

Schleck sofreu uma queda durante a crono individual da Criterium Dauphiné Libere

Nesta temporada, pouco antes do Tour de France, Schleck sofreu uma queda durante a crono individual da Criterium Dauphiné Libere e fraturou a vértebra S3. Teve de amargar um bom tempo de recuperação e acaba de voltar às corridas, na Volta de Pequim.

Agora, diz que seu principal objetivo é se preparar “de maneira tradicional” para a próxima temporada.