Do Bikemagazine
Fotos de divulgação
Catherine Pendrel, do Canadá, conquistou a medalha de ouro do Campeonato Mundial de Mountain Bike na Elite do feminino na prova disputada neste sábado (6 de agosto) em Hafjell, na Noruega. Esse foi o 2º título de Catherine Pendrel, que venceu em Champery, na Suíça, em 2011.
A ex-campeã mundial Irina Kalentieva (Rússia) ficou com a prata e a norte-americana Lea Davison foi bronze.
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A bicampeã Catherine Pendrel, a russa Irina Kalentieva e a norte-americana Lea Davison
Da seleção do Brasil, a goiana Raiza Goulão disputou pela primeira vez o Campeonato Mundial e foi a melhor brasileira, na 37ª posição, e única do País a completar as seis voltas, em 1h44min10.
“Estou muito feliz com este resultado. Minha meta era estar entre as 30 melhores. Mas, confesso que concluir a prova e ser a melhor brasileira logo no meu primeiro ano de elite, após três participações como sub-23, é um feito e tanto”, comemorou Raiza. “O meu foco é para somar cada vez mais pontos, atrás da sonhada vaga nos Jogos Olímpicos, ainda mais porque será em casa. Se chegar a Rio 2016, quero representar bem o País com uma boa colocação”, completou a ciclista.
Suas companheiras de seleção brasileira, Isabella Lacerda e Erika Gramiscelli, concluíram nas 51ª e 55ª colocações, respectivamente.
Após uma boa largada, Raiza perdeu ritmo e concluiu a primeira volta em 44º lugar. Só a partir da terceira volta que começou a buscar posições. “Fiz um bom aquecimento e larguei bem. Nem acreditei que estava tão bem. Porém nesta boa largada me desgastei demais, queimando as pernas, e me afoguei nas duas primeiras voltas”, contou. “Estava errando muito e tinha muita gente na frente. A partir da terceira volta me concentrei, consegui a superação e acertei as linhas, mas ainda sentia muito as subidas. Mesmo assim, consegui ganhar várias posições.”
Para Raiza, a reunião no dia anterior com membros da comissão técnica brasileira foi fundamental para atingir o bom resultado e não ser cortada. “O Ruy Avancini, diretor técnico da CBC, e meu treinador, Cadu Polazzo, me instruíram para sempre tentar o máximo a todo momento. Fiz isso nas duas últimas voltas e fui melhorando na classificação. No fim, cheguei exausta porque dei meu máximo. Foi uma prova muito legal. Desempenho bom, que me fortalece e motiva mais ainda para crescer nas próximas provas. Sou muito grata aos dois pelos conselhos.”



