Skip to main content
Atleta da Astana na clássica Fleche Wallone, no início da temporada

Atleta da Astana na clássica Fleche Wallone, no início da temporada

Do Bikemagazine
Foto de divulgação

A Astana não vai mais participar do Tour de Beijing, prova que começa sexta-feira (10 de outubro) e encerra o calendário World Tour. A equipe se viu obrigada pelas regras a cancelar a disputa depois que o ciclista Maxim Iglinskiy anunciou que não vai pedir o exame de contra-análise do seu doping por EPO.

“A Astana viu-se forçada a suspender a ida à China devido à decisão do corredor Maxim Iglinskiy de não pedir a contra-análise do seu controle positivo de 1 de agosto. Em conformidade com as regras do MPCC (sigla de movimento por um ciclismo com credibilidade, ao qual aderiu em 2013), a Astana decide assim retirar-se da última prova do WorldTour”, informou em comunicado.

As regras do MPCC indicam que, quando uma equipe regista dois positivos num período de 12 meses, terá de cumprir suspensão de oito dias numa data a iniciar numa corrida do principal calendário do ciclismo mundial.

O positivo por EPO de Maxim Iglinskiy, que fez parte da equipe que ajudou Vincenzo Nibali a conquistar o Tour de France, sucede ao do seu irmão mais novo Valentin, que também acusou a mesma substância em agosto e, imediatamente, confessou ter-se dopado, tendo sido suspenso por quatro anos pela federação cazaque.

A Astana é a terceira equipe a se autossuspender com base nos regulamentos do MPCC. Em 2013, a Ag2r-La Mondiale não disputou a Criterium do Dauphiné depois de uma contra-análise ter confirmado o positivo por heptaminol de Sylvain Georges, meses depois de Steve Houanard acusar EPO, e a RusVelo abandonou o Giro dell’Appennino na sequência de um triplo positivo por Fenoterol, um medicamento para a asma.