
Charge sobre doping no ciclismo de artista francês
Do Bikemagazine
Imagem: reprodução
A UCI anunciou novas regras contra o doping e incluiu mudanças para se aproximar das bases do novo Código Mundial Antidopagem, que leva a sigla WADC. As regras, anunciadas na noite desta terça-feira (6 de janeiro), na Suíça, endureceram e entre as novidades estão a inclusão da pena de 4 anos, já adotada pela WADA, a Agência Mundial Antidoping, além de suspensões e multas para equipes e a criação do tribunal internacional.
Várias das alterações já eram esperadas, principalmente o tribunal internacional, que vai julgar casos para além dos mandos e desmandos das federações de cada país. A criação do tribunal foi decidida durante o Mundial de Ciclismo em Ponferrada, no ano passado, na Espanha. “O tribunal será composto de juízes especializados em antidoping, que atuam independentes da UCI”, informa o comunicado à imprensa.
Nas regras de suspensão das equipes, a UCI poderá, a partir de agora, penalizar uma equipe por até 12 meses caso três de seus atletas sejam pegos no doping. Se dois ciclistas caírem no teste a equipe pode ser suspensa de eventos internacionais de 15 a 45 dias. Em todos os casos previstos a equipe terá de pagar multas de 5% do orçamento total da equipe. Já as proibições de 4 anos serão aplicadas a quem for pego com “substâncias dopantes graves”, como esteroides, hormônios de crescimento e EPO, além de doping sanguíneo. A proibição já será igualmente aplicável ao atleta que se recusar a ser testado, fugir dos testes ou alterar as amostras.
O prazo de prescrição também mudou. A UCI agora pode investigar e punir um ciclista com base em evidências de até 10 anos atrás, ao invés dos 8 anos. E uma nova regra, já em vigor em países como a Itália, prevê que a associação de um atleta com um treinador ou médico relacionados ao doping será tratada como “violação”.



