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Michal Kwiatkowski na largada da Il Lombardia, sua 1ª vez com a camisa arco-íris

Michal Kwiatkowski na largada da Il Lombardia, sua 1ª vez com a camisa arco-íris

Do Bikemagazine
Fotos de divulgação

Desde que conquistou a camisa arco-íris de campeão mundial, o polonês Michal Kwiatkowski (Etixx-QuickStep) é frequentemente questionado sobre a “maldição” de quem a veste. “Não é fácil ganhar com a camisa arco-íris, mas ela é a mais bela camisa do ciclismo e estou aproveitando cada momento”, repete aos jornalistas.

O campeão mundial faz questão de lembrar que o título de campeão mundial não muda uma vida. “Eu ainda sou a mesma pessoa, faço as coisas que sempre fiz, treino e sigo em frente. Claro, há mais pressão do que antes, mas eu tenho o apoio da minha equipe.”

Michal Kwiatkowski e sua bike personalizada

Michal Kwiatkowski e sua bike personalizada

A questão é que Kwiatkowski não venceu nenhuma desde que usou a camisa pela primeira vez, logo após a conquista do título em Ponferrada (Espanha), em setembro de 2014. Foi na Monumental Il Lombardia, um mês depois, quando sofreu fortes câimbras e terminou a mais de 9 minutos.

Em 2015, começou a temporada no Tour de San Luis, na Argentina, era só o início do ano e ele, ainda fora de forma, terminou a 29 minutos do campeão Daniel Diaz (Funvic), apesar de ter feito o 2º melhor tempo do contrarrelógio. Depois, foi vice na Volta ao Algarve e na Paris-Nice, e ficou em 3º na Dwars door Vlaanderen.

Agora, Kwiatkowski se prepara para a temporada das Clássicas nas Ardennes, que começa neste domingo com a Amstel Gold Race, na Holanda. O campeão mundial vai liderar a equipe Etixx, que terá ainda Tony Martin, Gianni Meersman, Julian Alaphilippe, Michal Golas, Petr Vakoc, Stijn Vandenbergh e Julien Vermote no pelotão.

As Clássicas nas Ardennes reúnem três grandes provas: a Amstel Gold Race, neste domingo, e a Flèche Wallonne (22 de abril) e Liège-Bastogne-Liège (26 de abril) na próxima semana. No ano passado, o polonês foi o terceiro colocado tanto na Fleche Wallonne quanto na Liège e cruzou em quinto lugar na Amstel. Depois das Ardennes, sua agenda inclui treinamentos em altitude, a disputa do Tour da Suíça e do campeonato nacional, e então o Tour de France. Em 2013, foi 11º na classificação geral mas, em 2014, terminou em 28º.

Até lá, pode se inspirar no exemplo de campeões mundiais do passado que superaram facilmente a tal maldição, como Eddy Merckx e Bernard Hinault…