
No circuito olímpico do MTB para os Jogos Rio 2016
Do Bikemagazine
Fotos de divulgação
O circuito de MTB para os Jogos Rio 2016 foi muito elogiado pelos competidores durante o evento-teste de domingo (11 de outubro), mas vai passar por alguns ajustes. O percurso de 5,4 quilômetros, bastante técnico e, ao mesmo tempo, muito veloz, está “99% pronto”. Mas o designer da pista, o sul-africano Nick Floros, pediu aos bikers que fizessem o máximo de comentários e críticas para, a partir daí, fazer o “ajuste fino”.
O vencedor da prova, o suíço Nino Schurter, atual campeão mundial, gostou do circuito. “A pista é muito divertida de correr. Tive boas sensações a corrida toda. O maior desafio foi o calor”, relatou. “A parte mais alta da prova está muito boa, mas talvez possa melhorar a descida, talvez seja a única coisa que precisa mudar, mas eu gostei muito de como está”, disse a italiana Eva Lechner, vencedora da prova feminina.
“Em primeiro lugar, a pista ficou sensacional. Alguns pontos merecem alterações principalmente para evitar quedas e trânsito demasiado na primeira volta. Mas diria que é um dos melhores circuitos que já rodei. Explora a parte física, técnica e tática”, afirma o campeão brasileiro Henrique Avancini, 5º colocado no evento-teste.
O tricampeão brasileiro sub-23 Luiz Cocuzzi também aprovou. “A prova foi muito bem organizada e a pista estava muito técnica e seletiva. Para mim foi uma experiência importante ter participado, principalmente para o futuro da minha carreira “, destacou.

A italiana Eva Lechner, vencedora do feminino Foto: Rio 2016/Alexandre Loureiro
“Estive bastante envolvido com os Jogos de Londres 2012 e achava difícil alguém superar o que foi feito lá, mas o que vi aqui foi superior”, elogiou Peter Van Den Abeele, da UCI. O dirigente disse que ficou bastante satisfeito com o evento-teste, mas o loop da largada foi retirado do percurso, que ficou com 4,9 km (o número de voltas inicial foi reduzido para seis voltas para os homens e cinco para as mulheres). “Se for para mexer em alguma coisa, talvez seja para ampliar um pouco a área de largada”, sugeriu.
“Alguns ajustes são necessários como em qualquer evento-teste. Nossa operação está sempre procurando a perfeição, mas é o que vamos buscar nos acertos finais para que daqui dez meses possamos ter um evento do nível que tem de ser nos Jogos Olímpicos”, completou o diretor de Esportes do Rio 2016, Rodrigo Garcia.
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