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Trevisan, de 18 anos, passa a integrar a equipe de Ribeirão Preto

Trevisan, de 18 anos, passa a integrar a equipe de Ribeirão Preto

Foto de divulgação

Luís Fernando Trevisan, de 18 anos, jovem promessa do ciclismo, vai reforçar a equipe de Ribeirão Preto nesta temporada, agora na categoria Sub 23. “As expectativas são as melhores possíveis. Eu sei que o nível nessa nova categoria é bem mais alto comparado com a base. Vou me doar ao máximo para crescer e ajudar meu time. Eu quero ficar em Ribeirão Preto não só nesta temporada, mas por mais outras também”, afirma.

A equipe conta ainda com Alan Maniezo, Antonio “Pippo” Garnero, Giovane Arduino, Jeovane Oliveira, Luis Trevisan, Maurício Knapp, Michel Fernandez, Rodrigo Nascimento e Thiago Nardin. O comando é do técnico Marcelo Donnabella.

Trevisan começou a se aventurar no esporte há dez anos. Tinha o sonho de ser ator, mas ainda nos tempos de escola, em Iracemápolis, interior de São Paulo, fez o primeiro treino no ciclismo, a convite de um amigo e a avaliação do técnico foi positiva.

No primeiro campeonato, medalha de bronze. A partir daí, a rotina de vida passaria a mudar. “O ciclismo é diferente, dá uma sensação de ser livre. É um esporte bem legal, de aprendizado, intensidade nos treinos e fins de semana de competições”, disse o atleta que treina de quatro a seis horas por dia, além de estudar os principais adversários antes das competições. “Não adianta ter só força. Tem que ter cabeça boa e um psicológico bem preparado, que acabam fazendo a diferença numa corrida”, explica.

E foi usando a cabeça que ele conquistou um dos pódios mais importantes da carreira, a medalha de bronze, em maio de 2015, na prova de resistência do Campeonato Brasileiro de Estrada. Depois vieram outras conquistas, no Paulista de resistência e contrarrelógio (duas vezes), na Volta Internacional do ABCD, nas classificatórias dos Jogos Escolares de São Paulo, a prova de resistências nas Olimpíadas Escolares, o Brasileiro de ciclismo olímpico por equipes, os Jogos Regionais, a Volta do Futuro por equipes, que garantiu vaga à Seleção Brasileira. Com as cores do Brasil, foi campeão, também por equipes, da Volta da Juventude, no Uruguai, onde venceu uma das etapas, a de Montevidéu.

“Estar na Seleção é totalmente diferente. Representar o meu país, para mim, é muito importante. Estava na minha melhor fase da carreira. Consegui um resultado que nunca imaginei conquistar tão cedo. O nível da disputa era muito alto, geometria complicada, provas longas, mas fui lá e consegui”, conta.

Mesmo com os títulos ao longo dos anos, Trevisan não dispensa a simplicidade. Começou a carreira, ainda criança, com uma Caloi 10, maior do que ele. Mas, depois, continuou com as bicicletas mais simples, com material de qualidade inferior ao dos grandes campeões. “As minhas bikes nunca foram tops e avançadas tecnologicamente. Isso foi muito bom porque aprendi a dar valor nas pequenas coisas, a crescer e evoluir. Hoje nas competições, com minha bicicleta simples, eu vejo os adversários com as top e mesmo assim consigo ganhar. Isso mostra que estou no caminho certo. A bike ajuda, mas o que faz diferença mesmo é o treino e a determinação. Eu me dedico 110% ao ciclismo sempre em busca da evolução”, afirma.