Skip to main content
funvic-lista

Funvic retorna às competições em fevereiro

Do Bikemagazine
Foto de divulgação

A equipe Funvic/Brasil Pro Cycling, de São José dos Campos, anunciou nesta segunda-feira (16 de janeiro) que aderiu ao MPCC, movimento francês que luta por um ciclismo livre de doping. ‘Como já afirmei em outros momentos, estamos na busca de ações e mecanismos que possam ajudar e prevenir qualquer tipo de doping e nossa adesão ao MPCC vem em um momento muito importante, já que estamos próximos de iniciar mais uma temporada com um elenco renovado e muitos jovens’, destaca Benedito Tadeu Júnior, o Kid, manager e criador da equipe.

A Funvic está suspensa até o dia 12 de fevereiro, quando terá terminado de cumprir a penalização de 55 dias imposta pela UCI (União Ciclística Internacional) por causa de três casos positivos de doping (leia aqui) na temporada 2016.

O MPCC tem um papel importante neste cenário de combate ao doping. A entidade, atualmente presidida por Roger Legeay, conta com 42 equipes afiliadas, sendo sete equipes World Tour, 15 Pro Continentais, 13 Continentais e outras seis equipes femininas, além de nove federações nacionais, nove empresas patrocinadores e outras oito organizadoras de competições.

De acordo com a entidade, os casos de doping dos últimos 15 anos prejudicaram a imagem do esporte, incluindo ciclistas, equipes, organizadores, patrocinadores e comunidades, impondo a todas as partes interessadas tolerância zero para a prática. Na luta por um ciclismo limpo, o MPCC aplica regras muito mais rigorosas do que a WADA (Agência Mundial Anti-dopagem), incluindo a proibição do uso de corticóides em competições. Segundo a entidade, mais 2.300 exames de sangue foram feitos até o momento. Confira mais sobre o MPCC no site oficial www.mpcc.fr

Relembre o caso
No dia 17 de novembro, a UCI confirmou que os exames do brasileiro João Marcelo Gaspar e do colombiano Ramiro Rincon realizados no dia 27 de julho, no prólogo da Volta a Portugal, acusaram o uso de CERA, um agente estimulante com efeito semelhante ao do EPO. De acordo com a legislação, os ciclistas foram suspensos e, no mesmo dia, a Funvic confirmou que os ciclistas foram desligados da equipe.

Esse foi o terceiro caso de doping na Funvic em 2016, em seu primeiro ano com a licença Profissional Continental, a segunda mais importante do ciclismo, atrás apenas do World Tour. Em 8 de agosto, Kleber Ramos, que representou o Brasil na prova de estrada dos Jogos Rio 2016, foi notificado de que havia sido pego em exame antidoping em amostras coletadas em testes fora de competição em 31 de julho e 4 de agosto também pelo uso de CERA.

LEIA MAIS
Reportagens sobre a equipe Funvic no Bikemagazine