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O português André Cardoso estava em seu 1º ano na Trek-Segafredo

O português André Cardoso está em seu 1º ano na Trek-Segafredo

Do Bikemagazinme
Foto de divulgação

O português André Cardoso, em sua primeira temporada com a equipe Trek-Segafredo e que estava confirmado para o Tour de France, foi pego em um exame anti-doping em um teste feito fora de competição no dia 18 de junho, segundo anunciou a UCI nesta terça-feira (27 de junho). O exame acusou o uso de Erythropoietin, mais conhecida como EPO.

André Cardoso, de 32 anos, nega o doping e vai pedir o teste da amostra B. Leia mensagem do ciclista abaixo

Por enquanto, o português fica suspenso, inclusive do Tour de France, que começa neste sábado (1º de julho). A Trek-Segafredo confirmou que o espanhol Haimar Zubeldia, de 40 anos, será seu substituto no Tour.

O EPO estava sumido dos testes de doping do World Tour. A última vez que foi identificado foi em 2015, no exame do francês Lloyd Mondory, então AG2R-La Mondiale, que cumpre quatro anos de suspensão.

DEFESA
André Cardoso publicou a seguinte mensagem nas redes sociais:

“Recebi hoje a notificação da UCI que a minha amostra A, proveniente de um teste de urina recolhida na minha casa em 18 de junho, deu resultado positivo por eritropoetina (EPO). Solicitei à UCI que a minha amostra B fosse testada logo que possível.

Ter a oportunidade de estar ao mais alto nível do ciclismo profissional é a maior honra que poderia esperar e estava ansioso para poder fazer o meu melhor pela minha equipa no Tour.

Acredito no “desporto limpo” e a minha conduta foi sempre de “atleta limpo”, mas percebo que esta notícia coloca uma nuvem negra, não apenas sobre mim, mas também sobre o nosso desporto e sobre a minha equipa, colegas e staff. Antes de mais nada, estas pessoas são meus amigos e colegas, por quem eu tenho um respeito ilimitado e em circunstância alguma iria fazer algo que poderia os colocar a eles, às suas famílias ou às suas reputações em risco.

Estou plenamente consciente de que sou presumido culpado, mas é importante para mim dizer que estou devastado com esta notícia e queria afirmar que nunca tomei quaisquer substâncias ilegais. Eu próprio vi diretamente, ao longo da minha carreira, os efeitos terríveis que as substâncias dopantes tiveram sobre o nosso desporto, e nunca iria querer ser parte disso. Sempre tentei ser uma influência construtiva no pelotão e nos jovens aspirantes a ciclistas. Tenho a grande esperança que a amostra B dará resultado negativo, ilibando-me de qualquer infração.

Até lá, espero que aqueles que me conhecem confiem em mim quando digo que estou inocente e que os meus colegas e fãs do ciclismo em todo o lado não me julguem demasiado rapidamente neste momento tão difícil.”