
Michel Bögli apresenta podcast que quer resgatar história do triathlon brasileiro
Do Bikemagazine
Foto de divulgação
Pela primeira vez no Brasil surge uma iniciativa que pretende resgatar a história do triathlon brasileiro. Idealizado pelo ex-triatleta profissional Michel Bögli, o Endörfina podcast traz bate-papos com os protagonistas dessa história. Atletas, ex-atletas, profissionais e amadores, além de pessoas que vivem o esporte, contam suas versões dos fatos que marcaram a trajetória do triathlon, que comemora 35 anos no Brasil.
O episódio de lançamento foi ao ar no dia 1o de junho de 2017, quando Michel recebeu a rainha e lenda do triathlon Fernanda Keller, que contou sobre o início da carreira e os fatos decisivos que a levaram a se tornar uma das melhores triatletas do mundo.
“Quero que o Endörfina podcast contribua também com a evolução do esporte nacional, promovendo a reflexão e discussão a respeito do seu rumo. Que ele seja um canal para reverberar a voz e opinião de pessoas movidas a endorfina”, diz Michel.
Aproveitando a edição 2018 da Volta da França, o site faz uma homenagem aos quatro únicos brasileiros que tiveram o privilégio de participar da “la Grand Boucle”: Renan Ferraro (primeiro ciclista profissional brasileiro a correr na Europa), Mauro Ribeiro (único brasileiro a vencer uma etapa), Luciano Pagliarini (primeiro brasileiro a vencer uma etapa do Pro-Tour) e Murilo Fischer (vencedor de uma etapa do Pro-Tour e único brasileiro a concluir todas as três grandes voltas).
Os próximos episódios trarão outros expoentes da modalidade. O formato podcast oferece bastante flexibilidade ao ouvinte. “A ideia é que as pessoas possam curtir o Endörfina enquanto treinam, no carro ou em qualquer lugar usando um smartphone”, completa.
Apesar do foco inicial ser o triathlon, Michel pretende ampliar o espectro do projeto para outras modalidades com as quais possui bastante afinidade, como as corridas de aventura, mountain bike, ciclismo, corrida e natação, envolvendo também treinadores, nutricionistas, médicos, psicólogos, organizadores de eventos e patrocinadores.
O projeto possui também um viés colaborativo, abrindo espaço para a participação do público, que é convidado a enviar fotos que contam a história do triathlon. O objetivo e criar um banco de imagens da modalidade desde sua chegada ao Brasil.
O Endörfina podcast possui episódios semanais, que podem ser acessados gratuitamente pelo site www.endorfinabr.com, no iTunes, Spotify, Android, nos apps Stitcher, A-Cast entre outros agregadores de podcast ou via RSS feed. O projeto possui contas nas redes sociais Facebook, Instagram e Twitter.
SOBRE MICHEL BÖGLI
Foi por meio do polo aquático que Michel Bögli teve contato com o esporte competitivo, ainda aos 13 anos de idade. Representou o Esporte Clube Pinheiros em São Paulo até os 18 anos, quando descobriu o triathlon.
Entre 1988 e 1997 foram mais de 150 participações em provas e campeonatos nacionais e internacionais. Integrou a primeira equipe paulista de triatletas profissionais (equipe Ocean Pacific) e representou grandes marcas ao longo de uma década, entre elas Pão de Açúcar, Nike e Reebok. Integrou a seleção brasileira em seis ocasiões e conquistou diversos títulos regionais e nacionais, além de duas participações no Mundial de Ironman do Havaí e uma no Ironman da Nova Zelândia. O ápice da sua carreira veio em 1996, com a vitória no Triathlon Internacional de Porto Seguro (BA).
Em 1997, as corridas de aventura davam seus primeiros passos no país e Michel resolveu entrar de cabeça na modalidade. Primeiro vieram as corridas curtas e, em 1998, seria lançada a Expedição Mata Atlântica (EMA), emblemática prova com duração de quatro dias. No ano seguinte, provas cada vez mais desafiadoras e outra dificílima edição da EMA.
Ao se mudar para Fortaleza no ano de 2001, Michel voltou a se concentrar no ciclismo de ultradistância, modalidade que experimentara desde 1994, quando integrou a primeira equipe brasileira a participar da Race Across America (RAAM), voltando também nos anos de 1995 e 1997.
Na categoria duplas, Michel participou em 2001 novamente da RAAM, vencendo e estabelecendo um novo recorde para a travessia transcontinental norte americana. No mountain bike, participou da Cape Epic, conhecido como o Tour de France do MTB, de 2008 a 2011.
Michel foi idealizador do Desafio 24h de ciclismo em Fortaleza (de 2002 a 2007) e organizador também de mais de 40 corridas de rua em diversas capitais. Foi diretor técnico das duas edições brasileiras do L’Étape by Le Tour de France e esteve à frente do programa de esportes para colaboradores do Grupo Pão de Açúcar por mais de 15 anos.
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