Por Ana Nasquewitz /Foto: Fernando Sousa
Especial para o Bikemagazine, de Harrogate
Na tarde da última quinta-feira entrevistamos a holandesa Annemiek van Vleuten, de 36 anos, em Harrogate, próximo ao local da chegada das provas deste Mundial. Confira:
Quando você teve o acidente no Rio houve muita preocupação a respeito da sua carreira. Como você se sente hoje, três anos depois daquele grave acidente e prestes a completar 37 anos?
Estou orgulhosa do que alcancei no Rio, foi algo que me inspirou a continuar, a ver do que eu sou capaz, no final eu consegui superar e não tenho nenhum sentimento negativo sobre a minha prova no Rio, e adoraria voltar para lá, em férias. Fui capaz de traçar novas metas e acrescentar novos capítulos na minha carreira.
Como foi lidar com a frustração com o resultado da prova de contrarrelógio, e o que você faz para minimizar as influências deste resultado na prova de sábado?
Precisei lidar muito com isso, para continuar, treinar muito a minha mente (inclusive minha experiência no Rio me ajudou nessa parte). Precisei de um dia, na quarta-feira, para lidar com o desapontamento do resultado e então continuar, retomar o foco, sabendo que tenho novas chances no sábado. Será muito especial, estarei feliz se conseguir usar minhas pernas amanhã e tentar algo.
Como é a estratégia da equipe holandesa, tendo tantas atletas talentosas na equipe?
Todas têm qualidades diferentes: Marianne (Vos) é muito rápida, e eu não sou tão rápida. Normalmente para todas nós, é mais fácil ganharmos se a corrida for dura, e não se a corrida for fácil. Nós usamos oportunidades para deixar a corrida dura, e então penso que as nossas chances aumentarão.
LEIA MAIS
Mundial de Ciclismo 2019 no Bikemagazine



