Do Bikemagazine
Fotos de divulgação/LaPresse
O esloveno Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) venceu neste sábado (2 de março) a 18ª edição da Strade Bianche, com largada e chegada em Siena, na Itália, depois de atacar faltando 81km para o final da corrida na Toscana que, pela primeira vez na história, passou dos 200km e teve 215km de percurso.
Pogacar conquistou vitória solo com 2min44s de vantagem sobre Toms Skujins (Lidl – Trek). Maxim Van Gils (Lotto Dstny), o primeiro a perseguir Pogacar, terminou em terceiro, a 2min47s.
Antes da prova, Pogacar disse a jornalistas que seu plano era atacar no Monte Sante Marie. E assim ele fez. “A corrida foi rápida e seletiva desde o início, acho que ninguém esperava por isso. No Monte Sante Marie eu decidi começar. Sabia que seria uma longa ação, mas sempre fui recebendo informações sobre a diferença. A primeira corrida da temporada é sempre difícil do ponto de vista mental. Eu me preparei muito bem durante o inverno. A Strade Bianche tem muito charme, é uma dos mais populares e bonitas corridas do mundo”, disse o vencedor, que agora é bicampeão da prova, depois da vitória de 2022, quando atacou faltando 50km para a meta.
“Que vitória e que ambiente! Nunca tinha visto tanta gente numa corrida na Itália. Adoro este país, não só pelas boas massas e pizzas. Corri aqui toda a minha vida e esta vitória aumenta minha confiança para o Giro. Espero ter uma boa temporada de corridas italianas pela frente, começando com a Milão-San Remo em duas semanas”, completou Pogacar.
Toms Skujins, segundo colocado, comemorou seu resultado. “Não é uma vitória, mas o segundo lugar atrás de Tadej Pogacar é muito bom. Se alguém tivesse me dito que eu ficaria em segundo hoje, eu não teria acreditado. A chegada em Siena é especial, as pessoas, a multidão, o barulho. Não há corrida que chegue perto da Strade Bianche. Minhas pernas gritavam de dor, mas o calor das pessoas na estrada me ajudou”, contou.
A prova contou com o brasileiro Vinicius Rangel, da Movistar, que conseguiu terminar no tempo e encerrou na 102ª colocação, a 20min57s.
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Na prova das mulheres, em sua 10ª edição, a campeã mundial Lotte Kopecky (SD Workx), vencedora em 2022, também conquistou o bicampeonato. Elisa Longo Borghini (Lidl Trek) terminou em segundo lugar, a 4 segundos, depois de ser ultrapassada na chegada em Santa Caterina. Demi Vollering, terceira colocada, colega de equipe de Kopecky, completou o pódio após vencer o sprint do grupo perseguidor, a 26 segundos.
“A Strade Bianche é uma corrida especial para mim. Há dois anos, a vitória contra Annemiek Van Vleuten me desbloqueou e comecei a acreditar e ter mais confiança em mim. O desempenho da equipe foi excelente, todos trabalhamos muito bem e, na final, Demi Vollering e eu ficamos entre as cinco melhores atletas. No meio da prova não achei que conseguiria vencer, não me senti muito bem, mas com o passar dos quilômetros as minhas sensações melhoraram. Quando acelerei em Le Tolfe vi que podia fazer a diferença. Este foi o principal objetivo da primeira parte da temporada, a próxima serão os Jogos Olímpicos”, disse a campeã.
A prova contou com a campeã brasileira Tota Magalhães (BePink-Bongioanni), que não terminou.
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