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Marcas disputam lugar no ciclismo profissional Foto: Maximiliano Blanco - Shimano Latin America

Marcas disputam lugar no ciclismo profissional

Do Bikemagazine
Foto de divulgação / Maximiliano Blanco – Shimano Latin America

Estar presente no circuito de ciclismo World Tour é a meta de todo fabricante de componentes. A mesma lógica funciona nas corridas de carro da Fórmula 1. Aparecer bem no Tour de France ou em outra importante corrida transmitida ao vivo para milhões de consumidores significa reforçar marca e aumentar vendas.

Na temporada 2015, a Shimano mostra sua força no pelotão da 1ª divisão do ciclismo mundial e abastece a grande maioria das equipes. Há quem aponte como responsável pelo crescimento da marca japonesa na Europa o sucesso dos grupos eletrônicos Di2, que agradou atletas e equipes pela maciez e precisão de funcionamento.

A italiana Campagnolo equipa oficialmente o time Astana, do Cazaquistão, e a espanhola Movistar, essa última inclusive com rodas. A Campagnolo também é a escolha (sem patrocínio ou apoio) dos componentes do time belga Lotto-Soudal.

Enquanto a histórica marca italiana assiste a ascensão japonesa, a norte-americana SRAM por muito pouco não fica de fora desse circo. A SRAM, que em 2011 era a fornecedora oficial de componentes de oito equipes (mais da metade) do circuito World Tour, apenas manteve o contrato com a equipe francesa Ag2r La Mondiale.

Há também equipes que usam componentes mistos, de duas ou mais marcas. É o caso da nova equipe Cannondale-Garmin, que vai usar pedivela da própria marca, trocadores Shimano e rodas Mavic. A belga Etixx-QuickStep mescla Shimano com FSA e a italiana Lampre faz um mix interessante com rodas Fulcrum e componentes Shimano com pedivela Rotor. Em alguns casos, equipes usam determinados componentes, mas sem o apoio oficial do fabricante e não divulgam a marca em seus uniformes e carros de equipe.

Fabricantes de medidores de potência e outros gadgets também querem aparecer no pelotão principal e marcas como SRM, Quarq, Stages, Pioneer, Power2Max e Garmin estão presentes.

Entra e sai
Marcas entram e marcas saem desse seleto grupo. Em 2015, uma marca de renome que deixa o World Tour é a canadense Cervélo, mas a empresa permanece no circuito com a Focus, que pertente ao mesmo grupo. Outra marca que saiu é a italiana Colnago, que deixou o World Tour após a retirada da licença do time Europcar.

Mas também há boas notícias e anúncios de novos investimentos. A taiwanesa Giant anunciou o lançamento de dois novos quadros que vão equipar os times profissionais ainda esse ano.

No pelotão das 21 equipes UCI Pro Continental a Shimano mantém o domínio com nove equipes. A Campagnolo tem cinco equipes e a SRAM apoia duas equipes.