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O holandês Hans Becking e o tcheco Jiri Novak, campeões de 2014 Foto: Fabio Piva

O holandês Hans Becking e o tcheco Jiri Novak, campeões de 2014 Foto: Fabio Piva

Do Bikemagazine
Fotos de divulgação

A ultramaratona Brasil Ride, na bela região da Chapada Diamantina, na Bahia, chega ao sexto ano e muitos atletas que já experimentaram a dureza da competição estão de volta, a começar pelos campeões do ano passado, a dupla formada pelo holandês Hans Becking e o tcheco Jiri Novak.

Nesta edição, que começa neste domingo (18 de outubro), são esperados cerca de 500 competidores, 62 deles estrangeiros. São atletas de 18 países, e muitos deles já conhecem a ultramaratona. E não só. Aqueles que já venceram, lideraram e conquistaram pódios retornaram, apesar de serem minoria.

Em sua terceira vez na ultramaratona Brasil Ride, o tcheco Jiri Novak é realista. “É muito difícil fazer uma corrida tão dura como a Brasil Ride após toda temporada. Treino diariamente e a ideia de vencer novamente este ano é uma grande motivação. Será minha terceira participação, mas é tão difícil que não sei se serei capaz de completá-la outra vez”, afirma.

Internacional
Dos 18 países representados na prova, 12 deles vêm da Europa: Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslovênia, Espanha, França, Itália, Holanda, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça. Completam a lista cinco países das Américas – Argentina, Brasil, Costa Rica, Estados Unidos e Uruguai, além da África do Sul.

Luís Leão Pinto e Tiago Ferreira na Brasil Ride de 2012

Luís Leão Pinto e Tiago Ferreira na vitória da edição de 2012

Quem também está de volta é o vencedor de 2012, o português Luís Leão Pinto, que competiu ao lado do compatriota Tiago Ferreira. “Não mentiria se dissesse que considero o evento a melhor prova de MTB por etapas do mundo. São sete dias de puro mountain bike, com todas as disciplinas envolvidas – Cross Country, Sprint Eliminator, Maratona etc -, uma organização altamente profissional e uma infraestrutura capaz de nos fazer sentir-se em casa, apesar de toda a grandeza da Chapada Diamantina”, destaca Luís. “A gestão de esforço físico, bem como do equipamento, são fundamentais em uma prova desta magnitude”, completa o atleta português.

Rei e Rainha da Brasil Ride, Abraão Azevedo e Ivonne Kraft, da Alemanha, também estão de volta. Os dois contam com 100% de aproveitamento na prova, com vitórias em todas as edições. Abraão teve quatro companheiros diferentes nos últimos cinco anos na máster, os brasileiros Plínio Souza, Paulo Freitas e Paulo Borges, entre 2010 e 2012, e o holandês Bart Brentjens, lenda do esporte. Já Ivonne disputou a primeira edição com a portuguesa Celina Carpinteiro, e outras quatro com o tetracampeão da prova, o piracicabano Mateus Ferraz.

Peterson Martuscelli Mendes e Manuel Venturini na Brasil Ride de 2012

Peterson Martuscelli Mendes Pson e Manoel Venturini na Brasil Ride de 2012

Sempre em dupla
Disputada sempre em duplas, a ultramaratona Brasil Ride tem sete categorias: open, feminino, mista, máster (nenhum atleta com menos de 40 anos), grand master (nenhum atleta com menos de 50 anos), nelore (acima de 90 kg) e corporativa (categoria com três integrantes).

E muitas duplas que já enfrentaram a prova estão de volta, como a formada por Peterson Martuscelli Mendes Pson e Manoel Venturini, da Campinas. A dupla disputou a Brasil Ride de 2012, quando terminou em 28º lugar na classificação geral. “Fomos a 10ª dupla brasileira das 250 duplas na prova”, conta Peterson. Na preparação para a ultramaratona, os bikers, patrocinados pela Pragma Brasil, disputaram as etapas de São Luiz do Paraitinga e Santo Antonio do Pinhal do Big Biker, no interior paulista, e conquistaram lugar no pódio.

Raiza Goulão e Viviane Favery estreiam dupla

Raiza Goulão e Viviane Favery estreiam dupla

Entre as mulheres, as italianas Annabella Stropparo e Elena Gaddoni aparecem como principais candidatas a desbancar a atual campeã Nina Baum, dos Estados Unidos, que competirá ao lado da brasileira Isabella Lacerda. A mineira, campeã brasileira de 2014, disputa a Brasil Ride visando os pontos no ranking olímpico – 120 aos campeões – para quem sabe estar nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Sua principal rival nesta corrida pela vaga, a goiana Raiza Goulão, também participará da prova, junto com Viviane Favery, em uma dupla de campeãs brasileiras de 2015, de Cross Country Olímpico e Maratona, respectivamente.

AS ETAPAS
1ª Etapa: 18 de outubro – 13h
Contrarrelógio de 20 km com largada e chegada em Mucugê

2ª Etapa: 19 de outubro – 6h
147 km entre Mucugê e Rio de Contas, com 3.355m acumulados de ascensão

3ª Etapa: 20 de outubro – 10h
34,5 km em Rio de Contas, circuito de cross country com 5 voltas de 6,9 km

4ª Etapa: 21 de outubro – 8h
84,7 km em Rio de Contas, com 2.156m acumulados de ascensão

5ª Etapa: 22 de outubro – 7h
94,7 km em Rio de Contas, com 1.881m acumulados de ascensão

6ª Etapa: 23 de outubro – 6h
143,4 km entre Rio de Contas e Mucugê, com 2.854m acumulados de ascensão

7ª Etapa: 24 de outubro – 9h
72,1 km em Mucugê – final

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Site oficial do evento