
Rogelin e May registram suas aventuras na Brasil Ride
Do Bikemagazine
Fotos de divulgação
A dupla Márcio May e Daniel Rogelin, dois campeões do ciclismo brasileiro, estreou na Máster da ultramaratona Brasil Ride nesta edição Leia aqui A dupla vai bem e na 4ª etapa ficou com o 2º lugar. May tem feito relatos imperdíveis e postado vídeos da competição em sua página no Faceboook.

A dupla na 5ª etapa da ultramaratona Foto: Fabio Piva
Veteranos nas estradas, novatos nas trilhas, os catarinenses foram companheiros de equipe por 10 anos quando competiam na elite. Aos 43 anos, Rogelin faz sua estreia na Brasil Ride. “O Márcio me convidou e estou muito feliz. Apesar de não ser a nossa especialidade, estamos disputando posições na categoria. Andar no meio desses mestres da modalidade é muito legal. Isso é um intercâmbio, uma troca de experiências. Somos todos da mesma tribo e gostamos de pedalar”, disse o atleta, que disputou a Olimpíada de Atlanta, em 1996, e ainda hoje compete na elite do ciclismo de estrada.
May está em sua quarta Brasil Ride. “Nas duas primeiras vezes, disputei com um colega de Santa Catarina apenas para completar, tranquilo. Em 2013, corri com o Márcio Ravelli (decacampeão brasileiro e medalha de bronze no Mundial de Mountain Bike) e a gente fez segundo na máster. E foi uma dupla bem diferente. Ele muito técnico, eu braço duro, andando melhor nas estradas. Mas a gente se entendeu. Ano passado não competi e agora convidei o Rogelin, só que não andamos juntos nenhuma vez até chegar na Chapada. Mas está dando certo”, conta o ciclista de 44 anos, que representou o Brasil em três Jogos Olímpicos (Atenas, Atlanta e Barcelona).
A experiência no asfalto não interfere na nova paixão pelas trilhas. “Sempre gostei de mountain bike, que está muito forte. O ciclismo de estrada tinha se espelhar nesse segmento para crescer junto, porque o MTB se desenvolve em todas as regiões, todos os estados, especialmente com eventos como a Brasil Ride”, avalia Rogelin. May também comenta. “A estrutura da Brasil Ride aumentou. O evento cresceu e acredito que é um dos principais do mountain bike do mundo. Nunca corri fora, mas pelo que sei, não fica atrás de nenhum. O legal aqui é porque, além do pessoal de elite, tem 500 pessoas que estão tendo seu desafio pessoal e é bacana ter essas pessoas no meio. A elite é referência, mas quem faz a grande festa é o amador, que está curtindo ao mesmo tempo que sofre para caramba nas trilhas. E isso é bacana, porque dá para todo mundo participar todo mundo.”
May e Rogelin diz que pretendem continuar a pedalar nas trilhas pelo Brasil. “Depois que parei de competir profissionalmente, acabei andando um pouco mais de mountain bike, mas de boa. Aí o Mário (Roma, criador da Brasil Ride) me convidou pra participar. E eu disse: Meu Deus! Eu tinha parado, estava gordo e acabou sendo uma forma de voltar a pedalar de novo. E desde a primeira vez que competi, melhorei muito na técnica. Claro que não como os caras que correm MTB a vida toda. Mas na quarta-feira (21), fiz a trilha bem. No primeiro ano, fiz tudo andando. Hoje eu empurrei só uns pedacinhos muito técnicos”, conta May.
AS ETAPAS
1ª Etapa: 18 de outubro
Hugo Prado Neto e Lukas Kaufmann vencem prólogo
2ª Etapa: 19 de outubro – 6h
Dupla da Áustria vence etapa rainha e lidera
3ª Etapa: 20 de outubro – 10h
Avancini domina e vence etapa de cross country
4ª Etapa: 21 de outubro – 8h
Austríacos vencem pela 2ª vez; brasileiras batem recorde
5ª Etapa: 22 de outubro – 7h
Jiri Novak e Hans Becking vencem 5ª etapa
6ª Etapa: 23 de outubro – 6h
143,4 km entre Rio de Contas e Mucugê, com 2.854m acumulados de ascensão
7ª Etapa: 24 de outubro – 9h
72,1 km em Mucugê – final
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Resultados no site do evento



