Pose para a foto após a entrevista de apresentação da Tirreno-Adriático
Do Bikemagazine
Fotos de divulgação/RCS
A 52ª edição da Tirreno-Adriático começa nesta quarta-feira (8 de março) com uma crono por equipes em Lido di Camaiore, num percurso de 22,7km bastante plano. A corrida vai reunir os grandes nomes do pelotão World Tour como Nairo Quintana (Movistar Team), Vincenzo Nibali (Bahrain-Merida), Fabio Aru (Astana Pro Team), Thibaut Pinot (FDJ), Fernando Gaviria (Quick-Step Floors), Caleb Ewan (Orica-Scott), Mark Cavendish (Team Dimension Data) além do atual campeão olímpico Greg Van Avermaet (BMC Racing Team) e do bicampeão mundial Peter Sagan (Bora-Hansgrohe).
Greg Van Avermaet, o campeão do ano passado
Nesta terça-feira, a organização do evento promoveu uma conferência de imprensa com 14 nomes de destaque do pelotão, a começar pelo campeão do ano passado, Greg Van Avermaet (BMC Racing Team). “No ano passado tive pouco de sorte com o clima. Talvez se começar a nevar eu vença a Tirreno-Adriático de novo! Para ser honesto, eu acho que é impossível vencer de novo. Estou aqui para tentar vencer uma etapa e entrar em forma para as Clássicas”, comentou.
O bicampeão mundial Peter Sagan (Bora-Hansgrohe) não se mostrou muito otimista. “Fiquei doente no final de semana, mas agora me sinto bem. Eu rodei 100km na Strade Bianche e não toquei na bike por dois dias. Vamos ver amanhã se estou bem o bastante para correr de novo”, disse. Já o francês Thibaut Pinot (FDJ) chega para a disputa com ambições. “Eu corri a Strade Bianche como treino e meu verdadeiro objetivo é a Tirreno-Adriático. Eu espero muito vencer e ficaria feliz com um lugar no pódio final”, declarou.
O colombiano Nairo Quintana (Movistar Team), vencedor da edição de 2015, destacou o alto nível dos adversários. “A ideia é fazer uma boa corrida e eu gostaria de ganhar o título de novo. Temos uma grande equipe para isto. Estamos todos muito bem, mas se vamos vencer ou não depende de nossos rivais também. O nível é muito alto.” Adam Yates (Orica-Scott) também destacou o nível dos adversários: “O nível é bem alto. A última etapa será uma crono individual e eu não sou um especialista.”
Sagan e Nibali na entrevista coletiva
O italiano Vincenzo Nibali (Bahrain-Merida), campeão da Tirreno-Adriático em 2012 e 2013, afirmou que a disputa, para ele, servirá para testar a forma para o Giro D’Itália. “Esta vai ser uma Tirreno-Adriático complicada, mas vai fornecer muitos sinais para me ajudar a entender como estou em termos de competitividade para o Giro D’Itália e para o resto da temporada”, disse.
Bauke Mollema (Trek-Segafredo) também está com foco no Giro. “Eu corri a Tirreno-Adriático nas três ou quatro últimas edições. É bom estar de volta, mas a diferença agora é que o Giro D’Itália é um grande objetivo para mim este ano. Esta é a primeira corrida do WorldTour.”
Fabio Aru (Astana Pro Team), que estreia na competição, diz que não sabe “exatamente” o que esperar. “Certamente a corrida é de alto nível. Minha condição física é boa. Eu caí no sábado na Strade Bianche, mas me recuperei muito bem. Espero fazer uma boa corrida.” Tom Dumoulin (Team Sunweb) também quer conferir sua forma após tantos treinos no final do ano. “Espero ansiosamente pela crono por equipes”, afirmou. Geraint Thomas (Team Sky), que fez treinos na África do Sul, é outro que espera conferir resultados: “Eu fiz uma preparação diferente para esta parte da temporada e fui para a África do Sul participar de um training camp com o Chris Froome e agora quero saber como estou fisicamente”.
Ciclistas na apresentação da Tirreno-Adriático
Sagan cumprimenta Cavendish
Tejay van Garderen (BMC Racing Team) chega para a competição motivado: “Seria muito legal ser o primeiro norte-americano a vencer a Tirreno-Adriático. Tudo é possível. A subida Terminillo será um teste difícil com todos estes atletas… mas estou aqui com a cabeça de lutar pela classificação geral”.
O colombiano Fernando Gaviria (Quick-Step Floors) planeja repetir uma vitória em etapa, como em 2016. “Acredito que estou em boa forma, mas há vários corredores fortes aqui. Voltei para lutar por uma etapa como no ano passado. Além disto, quero dar um bom espetáculo. O mais forte vai vencer os sprints e espero que seja eu”, disse. O australiano Caleb Ewan (Orica-Scott) é um forte adversário: “Não sou diferente depois que ganhei uma etapa no Tour de Abu Dhabi, mas obviamente superar todos estes caras me deu mais confiança para os sprints e espero sair com mais uma vitória daqui também”.
Para o britânico Mark Cavendish (Team Dimension Data) a competição será uma superação. “Eu me sinto doente depois do Abu Dhabi Tour e espero estar bem recuperado para a Tirreno-Adriático.”
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