
Froome na largada do Tour de France 2017 em Dusseldorf, na Alemanha
Do Bikemagazine
Foto de divulgação/ASO
A organização do Giro D’Itália negou que vai pagar cachê para Chris Froome (Sky) disputar a competição do ano que vem, de 4 a 27 de maio. “Negamos categoricamente”, afirmou Mauro Vegni, diretor do Giro. “O que acontece é que Froome está motivado”, completou o diretor, que vê uma real possibilidade de Froome se tornar o terceiro ciclista da história, depois de Bernard Hinault e Eddy Merckx, a vencer as três provas Grand Tour seguidas.
O ano de 2018 será de muita pressão para Froome. Em 2017, depois de vencer o Tour de France, pela quarta vez, e a Vuelta a Espanha, a ida ao Giro D’Itália parecia o caminho natural. No dia da apresentação da prova de 2018, Froome confirmou sua presença em uma mensagem de vídeo. Leia mais aqui
E depois Froome diz que estará no Tour de France, em julho, quando vai buscar o quinto título para igualar a marca de Jacques Anquetil, Eddy Merckx, Bernhard Hinault e Miguel Indurain na galeria dos pentacampeões.
Froome participou do Giro em 2009 e 2010. Na primeira vez foi o 32º na classificação geral, a mais de 1 hora (1h15min21s) do vencedor Denis Menchov. Em 2010, em sua primeira temporada na Sky, foi desclassificado ao ser flagrado subindo agarrado em uma moto no Mortirolo, na 19ª etapa. Pelo menos o Mortirolo não está no percurso de 2018… Mas Froome é outro desde então e já deu mostras de sua força como escalador em muitas subidas nos Alpes e Pirineus.
Sobre o suposto cachê extra que Froome receberia para estar na prova, a imprensa europeia informa que o valor seria de 2 milhões de euros. “Histórias como essa com o Froome criam problemas para nós com os outros ciclistas”, disse Vegni. “Imagine se outro atleta vem até mim e diz que também quer receber?”
“Eu somente lido com as equipes. Eu nunca falei pessoalmente com Chris Froome, só com o chefe da equipe Dave Brailsford”, completou o diretor do Giro.
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GIRO 2018 – AS ETAPAS
Sexta-feira, 4 de maio– 1ª etapa: Jerusalén – Jerusalén (CRI 9,7 km)
Sábado, 5 de maio – 2ª etapa: Haifa – Tel Aviv (167 km)
Domingo, 6 de maio – 3ª etapa: Be’er Sheva – Eilat (229 km)
Segunda-feira, 7 de maio – deslocamento e descanso
Terça-feira, 8 de maio – 4ª etapa: Catania – Caltagirone (191 km)
Quarta-feira, 9 de maio – 5ª etapa: Agrigento – Santa Ninfa (152 km)
Quinta-feira, 10 de maio – 6ª etapa: Caltanissetta – Etna (163 km) Chegada ao alto
Sexta-feira, 11 de maio – 7ª etapa: Pizzo Calabro – Praia a Mare (159 km)
Sábado, 12 de maio – 8ª etapa: Praia a Mare – Santuario de Montevergine (208 km)
Domingo, 13 de maio – 9ª etapa: Pesco Sannita – Campo Imperatore Gran Sasso d’Italia (224 km) Chegada ao alto
Segunda-feira, 14 de maio – Descanso
Terça-feira, 15 de maio -10ª etapa: Penne – Gualdo Tadino (239 km)
Quarta-feira, 16 de maio – 11ª etapa: Assisi – Osimo (156 km)
Quinta-feira, 17 de maio – 12ª etapa: Osimo – Imola (213 km)
Sexta-feira, 18 de maio – 13ª etapa: Ferrara – Nervesa della Battaglia (180 km)
Sábado, 19 de maio – 14ª etapa: San Vito al Tagliamento – Monte Zoncolan (181 km) Chegada ao alto
Domingo, 20 de maio – 15ª etapa: Tolmezzo – Sappada (176 km)
Segunda-feira, 21 de maio – Descanso
Terça-feira, 22 de maio – 16ª etapa: Trento – Rovereto (CRI 34,5 km)
Quarta-feira, 23 de maio – 17ª etapa: Riva del Garda – Iseo (155 km)
Quinta-feira, 24 de maio – 18ª etapa: Abbiategrasso – Prato Nevoso (196 km)
Sexta-feira, 25 de maio – 19ª etapa: Venaria Reale – Bardonecchia (181 km) Cima Coppi Col de la Finestre
Sábado, 26 de maio – 20ª etapa: Susa – Cervinia (214 km)
Domingo, 27 de maio – 21ª etapa: Roma – Roma (118 km)



