Raiza Goulão começa o ano com duas importantes vitórias Foto: David Acedo/PMRA Racing Team
Do Bikemagazine
Fotos de divulgação
A brasileira Raiza Goulão começou a temporada 2018 em alta, com duas importantes vitórias em competições que pontuam para o ranking mundial e ocupa atualmente o 8º lugar no ranking UCI. Integrante da equipe espanhola Primaflor/Mondraker (PMRA Racing team), a mountain biker venceu as provas por etapas Costa Blanca Bike Race, na última semana de janeiro, e a Mediterranean Epic, entre 8 e 11 de fevereiro, na região de Castelló, ambas na Espanha.
Na atualização do ranking UCI de fevereiro, brasileira aparece em 8º lugar
“A Mediterranean Epic foi minha segunda vitória do ano e mais 80 pontos no ranking mundial. Aproveitei o máximo para utilizar a competição também como um treino forte para a Cape Epic, um dos meus próximos desafios”, conta a atleta, que confirma, assim, sua participação na ultramaratona na África do Sul de 18 a 25 de março (saiba mais sobre a prova aqui).
Raiza e a colega de equipe Rebecca Henderson na Costa Blanca Foto: CanoFotoSports
“Nos próximos dias vou competir em duas provas XCO na Espanha, sendo uma categoria HC e outra Classe 1, depois tenho Copa do Mundo e Cape Epic (ambas na África do Sul), além de torcer para ser convocada e representar meu país no Pan-Americano. Sigo com o pedal direito nesta temporada e estou muito feliz”, continua Raiza.
A brasileira mostrou que está em ótima forma ao dominar a Mediterranean Epic com três vitórias e mais de 15 minutos de vantagem sobre as adversárias. Na geral, Raiza acumulou 13h12min, contra 13h28m da belga Alice Pirard, segunda colocada. Natali Fischer, da Espanha, completou em terceiro lugar com 13h33m.
Da mesma forma, a brasileira dominou de ponta a ponta a corrida Costa Blanca Bike Race, que competiu ao lado da sua companheira de equipe Rebecca Henderson. Elas venceram as quatro etapas da competição, em um início de ano dos mais promissores. “Foram quatro dias de provas e quatro vitórias. Fechamos o domingo com chave de ouro e um bom banho de lama. No último dia foram 40km com duas longas subidas e muitas trilhas divertidas, técnicas, escorregadias e subidas curtas e íngremes. Para completar, os metros finais eram pelas ruas de Polop, onde o público nos motivava a cada curva”, relata Raiza.
“A chegada foi no topo da montanha, no centro da cidade, local que tinha uma vista incrível ao lado de uma igreja. Não sei porque, mas a chegada ali sempre me emociona e confesso que, apesar do cansaço, as forças retomam e o sorriso fica de orelha a orelha”, completou.
