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Pelotão na Volta a Espanha de 2019 Foto: PhotoGomez

Do Bikemagazine
Foto de divulgação

As medidas de combate à pandemia coronavírus Covid-19 na Espanha atingiram em cheio o pelotão do ciclismo profissonal. No decreto do governo as bicicletas estão proibidas para todos durante o período de quarentena, inclusive para os ciclistas profissionais. É mais um golpe no esporte, que vem sofrendo cancelamentos de provas desde o início dos casos de contaminação na Europa.

A medida signfica que dezenas de profissionais estrangeiros, sem contar todos os espanhóis, não poderão pedalar na rua pelos próximos 15 dias. A justificativa é de que, em caso de acidente, o ciclista iria ocupar a vaga no hospital de um paciente do coronavírus em um sistema de saúde que já teme o seu colapso.

Na Espanha, o decreto prevê que uma pessoa pode deixar o confinamento para trabalhar, comprar alimentos ou remédios ou cuidar de idosos ou de quem precisa de assistência. A princípio, deslocamentos de bicicleta seriam permitidos se fossem por essas razões, mas policiais estão alertando a todos que as bikes estão vetadas, o que tem gerado muita controvérsia.

Além do fechamento de escolas, bares, restaurantes e quase todas as lojas, parques, museus e praias, a polícia espanhola tem explicado a pedestres, ciclistas e motorista, que os deslocamentos são limitados e que a opção “lazer” não existe.

Alguns ciclistas e outros esportistas profissionais chegaram a argumentar que os treinos seriam parte de seu trabalho, mas, para o governo, a questão está decidida e uma campanha tem incentivado os atletas a treinarem em casa e adotarem a hashtag #yomequedoencasa quando postarem seus vídeos.

O governo lembra que “o não cumprimento dessas medidas implica a aplicação do regime de sanções estabelecido no artigo 20”. Os atletas que não cumprirem o confinamento por 15 dias podem pagar multas a partir de 100 euros e podem até ser detidos.

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